ASCENSÃO DO SENHOR
A
Ascensão do Senhor revela ainda mais a dimensão missionária da comunidade do
Ressuscitado. Envolvidos pelo maior acontecimento da história, cada um que
adere a esta fé, é chamado a ir por todo mundo e pregar o evangelho. É algo intrínseco
ao ser cristão, tornar-se anunciador.
É
muito significativo que a missionariedade da Igreja se expressa pela
visibilidade dos sinais. É algo sensível, palpável, claro. A atitude é
correspondente àquilo que se crê. Deste modo a celebração de hoje convida-nos a
entender o sentido de ser igreja missionária, profética e discípula, como nos lembra
do objetivo geral da Igreja no Brasil: Evangelizar a partir de Jesus Cristo, na
força do Espírito, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentados
pela Palavra e pela Eucaristia.
Cada
cristão torna-se o “Teófilo” (amigo de Deus) neste processo missionário. Ao
realizar sua missão terrena, Jesus Cristo, constituiu uma identidade que nos é
oferecida antes de voltar ao Pai. A lógica de Cristo é como que um
questionamento, bem simples: deixo-vos os sinais sensíveis da eucaristia, o
mandamento novo, as atitudes e palavras que pratiquei, agora é tarefa de cada
um fazer o mesmo.
Mas
na sua infinita bondade, ele nos enviará ainda o Espírito Santo que conduzirá a
prática eclesial, das comunidades, de cada batizado.
Jesus
chama, convoca, confirma o mandato missionário, volta para o Pai e os discípulos
partem em missão. Nesta dinâmica, envolvidos pelo Espírito Santo, vamos
entendendo que toda ação pastoral brota e se nutre de Jesus Cristo. O ponto de
partida e de chegada da atividade missionária da Igreja. As consequências deste
trabalho deverão ser analisados pelo amadurecimento da fé, a adesão de novos
membros e a partilha dos trabalhos com aqueles que haverão de vir. Não basta
ficar olhando para o céu, vendo o Senhor subir, é preciso, tomar parte e
responsabilidade em cada ação na vida da comunidade. Desejemos hoje, amadurecer
e responder a nossa vocação batismal e missionária.
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