Reflexão do Dia
O texto da primeira leitura de hoje relata para nós, a construção do Templo de Jerusalém que será o grande referencial religioso, social e político da época. Ali ocorrerão as peregrinações, os sacrifícios e mais tarde com Jesus, os conflitos devido o distanciamento da verdadeira finalidade do templo. Basta recordar aqui a passagem bíblica na qual Jesus expulsa os vendilhões do templo.
A leitura demonstra a solidariedade do povo em ter um lugar onde pode realizar seu culto. O gesto de convocação, a resposta do povo, demonstra o apreço ao ouvir o Senhor que chama.
É significativo olhar para o texto e perceber a luta de nossas diversas comunidades que no esforço de cada um, com as campanhas, festas, dízimo procuram oferecer um espaço digno para a realização do culto e a prática dos sacramentos. Com isso, percebe-se o templo, como um lugar da comunidade. Temos uma fé particular, mas não podemos viver sem a fé comunitária. Edificamos não só o templo físico, mas o comunitário, o social, o humano, o afetivo.
No texto do evangelho compreendemos toda a missão de Jesus diante da realidade humana: revelar aquilo que está oculto! No desenvolvimento do projeto salvífico, Jesus se depara com muitas realidades de escuridão (entenda-se a opressão, a exclusão, a discriminação) Cristo é a grande luz que ilumina nossa caminhada de fé. O encontro autêntico com Ele expõe nossas fraquezas e mazelas. Somos literalmente “virados no avesso” e isso nem sempre é fácil de fazer ou aceitar.
Que os textos bíblicos ajudem-nos a pensar quais as escuridões que existem dentro de nós? De que forma auxilio a edificar o templo físico, espiritual da comunidade onde vivo?
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