04/10/2011

Meditação da Palavra

Partilha da Palavra

            Acolhendo a mensagem de Jonas, a cidade de Nínive entra num processo de conversão: detectada a situação do pecado mediante o anúncio a comunidade procura ter atitudes que os coloque neste caminho de remissão de seus pecados.

            É importante observar que certamente não foi fácil para todos, do mesmo modo que não o é para nós hoje, reconhecer o pecado e iniciar um processo de volta, mas também não é impossível. As atitudes assumidas pelo povo nos lembram da quarta-feira de cinzas, quando iniciamos o nosso itinerário quaresmal.

            Dar um passo consciente visando à mudança de vida é confrontar-se com o limite humano, que prefere muitas vezes ficar na acomodação a buscar o amadurecimento. Reconhecer o pecado é humilhante, superá-lo pode ser desgastante, no entanto, se pensarmos na recompensa da liberdade espiritual, não pensará duas vezes em lutar contra nossos pecados.

            A leitura de hoje, motiva-nos a um profundo exame de consciência analisando nossa vida em 4 perspectivas: consigo mesmo, com o outro (cônjuge, família, profissão), com Deus e com a Igreja.

            O exercício de escuta e meditação da palavra de Deus consiste em diariamente escolher a melhor parte, como fez Maria no texto do evangelho de hoje.

            Sentar-se e silenciar o coração para que o Mestre possa falar é algo também exigente, pois se não cuidamos, a agitação de Marta já toma conta do nosso espírito desde que levantamos. É valido observar que é fundamental colocar-se aos pés do Mestre e ali estabelecer um diálogo com Ele. Maria, realiza o ponto concreto de esforço, da escuta da palavra e certamente depois, o da Meditação, quando dialoga com Jesus e analisa sua vida na perspectiva daquilo que ouviu. Meditar é isso, é acolher a mensagem divina, analisar nossa vida, nossa fé, aos olhos da leitura bíblica e com isso, tirar regras para o dia a dia de nossa vida, o que nos provocará a um retiro diário, reservando um tempo para sentar-se novamente aos pés do Senhor, por isso, na vida conjugal, não basta que um ou outro sente-se aos pés do Mestre, é preciso que os dois o façam e que no inicio ou no fim do dia traduzam esta escuta e meditação numa grande oração conjugal, pois é através da oração que temos condições de aparar as arestas com um bom dever de sentar-se.

            Hoje não podemos nos esquecer de São Francisco de Assis, que em nossa diocese de Taubaté, é chamado de São Francisco das Chagas, pois recebeu em seu corpo os estigmas da cruz de Cristo. Grande construtor da paz, Francisco demonstra o quão é importante torna-se um participante desta “paz que é tão sonhada, cantada em canções tão lindas, só chegará até nós, quando ouvirmos a voz do Senhor”.

            Rezemos o Salmo 1:

Feliz quem segue o bom caminho

 1

 1 Feliz quem não segue o conselho dos maus, não anda pelo caminho dos pecadores nem toma parte nas reuniões dos zombadores,
2 mas na lei do Senhor encontra sua alegria e nela medita dia e noite.
3 Ele será como uma árvore plantada à beira de um riacho, que dá fruto no devido tempo; suas folhas nunca murcham; e em tudo quanto faz sempre tem êxito.
4 Os maus, porém, não são assim; são como a palha carregada pelo vento.
5 Por isso não poderão enfrentar o julgamento e os pecadores não têm vez na reunião dos justos.
6 Pois o Senhor protege a caminhada dos justos, mas o caminho dos maus leva à desgraça. Servi ao Senhor com reverência




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