Eu sou a videira e vós os ramos, por isso permanecendo em
mim, não amareis apenas com palavras e com a boca, mas com ações e com a
verdade.
A
liturgia deste 5º domingo da Páscoa continua refletindo sobre as consequências da
Ressurreição na vida das primeiras comunidades. Suscitadas pelo Espírito Santo,
elas procuram absolver ao máximo os ensinamentos dos apóstolos e colocar em
prática. É lógico que tudo isso não aconteceu da noite para o dia e não foram
todos que imediatamente entenderam a lógica e o processo de transformação aos
quais eram chamados, por isso, devemos ser criteriosos e não “julgar” os
membros da primeira comunidade diante da dificuldade em compreender o “novo
momento” em que passaram a viver.
Dentro
deste contexto de desenvolvimento da comunidade cristã, fazemos um comparativo
com nossas comunidades de hoje: na primeira leitura vemos a dificuldade que a
comunidade tem para aceitar Saulo. De fato, num primeiro momento, como atitude
de defesa, as pessoas se fecham, sem contar que ele era um grande perseguidor
do Cristianismo. Imagino a comunidade conversando: será que ele de fato se
converteu? Será que ele não quer nos enganar? Parece-nos difícil, mas nunca
devemos deixar de dar às pessoas a oportunidade de mostrar o outro lado da
vida, a sua luta por ser melhor.
É
neste sentido que ouvimos na segunda leitura: “não amemos apenas com palavras e
com a boca, mas com ações e de verdade”. Para que isso seja algo efetivo em
nossa vida, é preciso permanecer ligados a Jesus Cristo, nutridos de seus
pensamentos e suas atitudes, buscando traduzi-los no dia a dia de nossa vida.
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