Diretrizes Gerais divulgadas pela CNBB
são referência para as pastorais no quadriênio de 2011 a 2015
A Assembleia
Diocesana de Evangelização e Pastoral acontece no dia 5 de maio, das 7h30 às
13h, na Residência Teológica Cura D’Ars, em Taubaté, tendo como tema o Plano
Diocesano de Evangelização e Pastoral. Trata-se de um momento em que a Diocese
de Taubaté, com representantes convocados pelo Bispo Dom Carmo João Rhoden,
scj, se reúne para discutir a caminhada pastoral e as atividades da Ação
Evangelizadora na Igreja.
Por meio dos padres, diáconos e representantes das
paróquias, das pastorais, dos movimentos religiosos e dos organismos que
compõem a Diocese, o Secretariado Diocesano de Pastoral elabora um plano, tendo
como ponto de partida Jesus Cristo, dando ênfase às urgências da evangelização
e solicitando o compromisso de unidade de todos os envolvidos. A cada quatro
anos, a Igreja prepara as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil e,
em maio de 2011, essas diretrizes foram aprovadas durante a 49ª Assembleia
Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB e apresentadas no
Documento 94. “Da parte da Diocese, há o esforço em organizar o plano e as
ideias, e agora cabe a cada paróquia concretizar o plano”, ressalta o Padre
Kleber Rodrigues, coordenador diocesano de Pastoral.
A previsão é de que 150 pessoas participem da assembleia,
para votar e aprovar o Plano Diocesano de Evangelização e Pastoral 2012-2015, a
partir das cinco urgências da Igreja no Brasil, presentes no Documento 94, que
são: 1) A Igreja em estado permanente de missão; 2) A Igreja como casa da
iniciação à vida cristã; 3) A Igreja como lugar da animação bíblica da vida e
da pastoral; 4) A Igreja como unidade de comunidades; e 5) A Igreja a serviço
da vida plena para todos. “Penso que nossa Diocese têm a urgência de encontrar
um caminho de ação pastoral que promova a unidade eclesial na diversidade da
nossa Igreja particular”, avalia Pe. Kleber.
As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil
apontam para o compromisso evangelizador da Igreja no Brasil e manifestam, por
meio das cinco urgências, o caminho discernido, à luz do Espírito Santo, como
resposta a um tempo de profundas transformações. Em continuidade com as
orientações de toda a Igreja, elas assumem o espírito do Conselho Vaticano II e
acolhem, de modo especial, as conclusões da Conferência de Aparecida, no desejo
de que elas se concretizem em ações evangelizadoras, capazes de suscitar o
fascínio por Jesus Cristo e o compromisso pelo Reino de Deus e sua justiça. “A
Assembleia para evangelização na Diocese é muito importante, para que possamos
entrar em sintonia com as Igrejas do Brasil. A CNBB sugere as Diretrizes gerais
e cada Diocese a porá em prática de acordo com sua realidade”, destaca Maria
Etelvina Gil, coordenadora diocesana de Catequese. “O que não podemos perder de
vista é que realmente precisamos levar a sério a evangelização na formação de
discípulos missionários, comprometidos, engajados e apaixonados por Jesus
Cristo”.
Em anos anteriores, outras assembleias foram
realizadas em atendimento ao Plano Diocesano de Evangelização, que foi
concretizado pelas comunidades com escolas da fé, com círculos bíblicos, com
formações litúrgicas e catequéticas, entre outras ações, enfim, cada qual em
sua realidade e necessidade, formando os agentes de pastoral e o povo em geral,
e cada vez mais entendendo o sentido de pertença, do que é ser realmente parte
de uma comunidade fraterna. “Há vários anos nos são apresentadas as Diretrizes
e o que a Diocese pretende. A meu ver, estamos aos poucos atingindo este
intento, cada qual ciente de seu papel a ser desempenhado. Acho que já demos
bons passos, e sabemos que só com planejamento, organização, estudo, oração e
testemunho, conseguiremos atingir a todos. Que Jesus Ressuscitado seja nossa
força!”, enfatiza Maria Etelvina.
Para a Diocese, a expectativa é de que a evangelização seja
efetiva, que os membros da comunidade se sintam motivados por mais uma
tentativa de realizar o Plano Diocesano de Evangelização e Pastoral 2012-2015.
“Estamos confiantes de que haja, por parte da Diocese, uma boa assimilação de
todo o projeto e um compromisso da parte de todos para a realização em cada realidade
paroquial”, afirma Pe. Kleber. “A Diocese apresente as linhas gerais e vai
depender de cada um de fato assumir e trabalhar isso em sua Paróquia”.
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