31/10/2011

Reflexão do Dia 31/10



            O texto da carta de São Paulo aos Romanos 11, 29-36 coloca-nos diante da face misericordiosa de Deus. Eis ai uma fato importante: que identidade construímos de Deus no dia a dia de nossa vida? Particularmente uma das que mais me atrai é justamente essa, do ser misericordioso. Pautar a vida no Deus misericordioso não é querer encontrar desculpas para poder pecar e saber que será perdoado, mas a beleza da misericórdia divina está no incentivo para que a cada dia possamos ser melhor, fortalecendo nossa dignidade e nossa luta em busca da construção de um coração santificado.
            No caminho da misericórdia se expressa o amor. É com este olhar que procuro entender o evangelho de hoje (Lc 14,12-14). A cada eucaristia somos convidados a participar da festa que o Senhor nos preparou. Trata-se de um banquete de sentimentos e atitudes, onde principalmente os excluídos (não apenas socialmente, mas também aqueles que excluímos com nossas atitudes, palavras, ofensas, etc) tomam parte nesta mesa. Por isso, dizia que imbuído de misericórdia o Senhor nos convida a estar com Ele, consequentemente convidamos os outros a estarem conosco.
            É fundamental perceber que na essência do texto de hoje esta a atitude que praticamos sem pensar na recompensa, ou seja, fazer o bem sem olhar a quem, já diz o ditado popular.
            O amor é gratuidade. Amar é senão ser expressão de gratuidade, de incentivo, de coragem, de perdão, de solidariedade, fazendo do relacionamento um convite diário à festa do complemento da vida.
            Pensemos hoje, quem precisa de nossa misericórdia, quem precisa ser convidado para a festa da vida e quem precisa experimentar e voltar a crer no amor. Escolha uma atitude destas e viva bem seu dia.

23/10/2011

Retiro com o Setor de Caraguá

Durante dois dias tive a oportunidade de conhecer novas pessoas que passam a fazer parte da minha história e percorrem comigo o caminho em busca da participação na glória eterna. casais do Movimento das Equipes de Nossa Senhora, do Setor de Caraguatatuba-SP, que me convidaram para orientá-los no seu retiro anual. partilho o material que utilizamos para nossas reflexoes, lembrando que nada substitui o momento, a ocasião, o clima e a ação de Deus durante os momentos de encontro com Jesus.
Um abraço a todos

15/10/2011

Notícia da Assembleia das Igrejas

Celebração de Abertura
Com um momento de oração na Capela do Mosteiro da Vila Kostka, presidido por Dom Moacir Silva, Bispo diocesano de São José dos Campos e vice-presidente da CNBB Sul 1, foi aberta nesta sexta-feira, 14, a 33ª Assembleia das Igrejas Particulares do Regional Sul 1 com o tema: “Conversão Pastoral e Implicação na Nova Evangelização, à luz das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil”.

Dom Moacir acolheu a todos afirmando: “O encontro pessoal com Jesus Cristo nos leva a viver profunda conversão pessoal e pastoral. Antes de fazer a programação pastoral é preciso parar e olhar para Jesus. Ele é o Mestre e Senhor”.

A seguir no Auditório “Rainha dos Apóstolos” teve início os trabalhos da Assembleia. O Administrador da Arquidiocese de Campinas Monsenhor João Fávero acolheu a todos em nome da Arquidiocese. A apresentação da pauta foi feita por Dom Tarciso Scaramussa, secretário da CNBB Sul 1.

A primeira parte do tema foi apresentada pelo professor e jornalista Carlos Alberto Di Franco, refletiu “Um olhar sobre a realidade: Tendências socio-culturais”. A mudança de época, a transformação vivida pelo homem dos dias de hoje, os ídolos, transformação que parece tornar-se uma nova religião.

O assessor afirmou que “a Igreja tem o melhor produto da história: o depósito da fé e que, para transmitir com qualidade este conteúdo é indispensável a formação e a capacitação profissional dos agentes de pastoral para a comunicação”.

Após o intervalo o Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB abordou o tema “um olhar sobre a realidade: como a Igreja está respondendo aos desafios do mundo de hoje. Fez uma síntese histórica dos documentos da Ação Evangelizadora da Igreja, recordando que os novos valores propostos pela sociedade moderna constituem um desafio muito grande para a Igreja.

Em seguida houve um tempo de reflexão nos grupos das oito sub-regiões, (Aparecida, Campinas, Botucatu, São Paulo 1 e 2, Ribeirão Preto 1 e 2 e Sorocaba) partilhando as manifestações de conversão pastoral percebidas em cada diocese. As 18h30, com a Celebração da Eucaristia, os trabalhos do dia foram concluídos.

Fonte: Site CNBB Sul 1

14/10/2011

Assembleia das Igrejas

‘Conversão Pastoral e Implicação na Nova Evangelização, à luz das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja do Brasil (DGAE)’.
Este é o tema da 33ª Assembleia das Igrejas do Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo), que acontece entre de hoje (14) e 16 de outubro, em Itaici, Indaiatuba, no Estado de São Paulo.
O Cardeal arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno será o assessor do encontro. 
Junto com ele estará o secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner e o professor e jornalista Carlos Alberto Di Franco.
A assembleia é direcionada aos bispos, padres, coordenadores de pastoral, leigos delegados de cada diocese do estado de São Paulo, além de representantes das Pastorais, Movimentos, Organismos e Associações vinculadas ao Regional Sul 1.
Esta é minha visão!
Fonte: texto assessoria diocese aparecida

11/10/2011

Cartaz Divulgação

Arte: Kleber R. Silva

Reflexão Diária 11/10/11


O trabalho desenvolvido por Jesus é sempre de superação da teoria da fé, demonstrando com atitudes que amar a Deus não consiste apenas em decorar normas, leis, mandamentos, mas tê-los no coração e na prática da vida, isto é claro no texto de hoje (Lucas 11,37-41)
O fariseu não estava preocupado com um possível gesto de “falta de higiene” da parte de Jesus, mas ligado ao rigorismo da Lei via tudo nos mínimos detalhes burocráticos, eis ai um perigo para nossa fé, ou seja, colocarmos um rigorismo teórico, buscando regras que sabemos que são impossíveis de serem realizadas e que servem apenas para aliviar o peso de nossa consciência.
Estabelecer uma caminhada de vida na busca da vivência dos valores evangélicos é fundamental para um olhar interior e isso se dá no cotidiano, não podemos querer olhar para nosso interno somente em grandes ocasiões litúrgicas como quaresma, natal, páscoa, o olhar da alma é diário. Talvez esteja ai o fracasso de muitas tentativas nossas, só pensamos cuidar das feridas, quando elas necessitam na verdade de uma cirurgia, enquanto poderíamos a cada dia ir colocando o remédio que iria cicatrizando.
A teoria da fé, é algo muito sério, podemos tomar como exemplo, a própria Eucaristia. Muitos consideram que celebrar a Eucaristia é apenas receber a hóstia consagrada, e na verdade é muito mais do que isso.
Que o nosso dia seja mais uma luta para sairmos da teoria da fé!

10/10/2011

Participação no "Fala Pascom 2011"

Pe. Kleber no "Fala Pascom 2011"
Ontem (domingo, 09/10) tive a alegria e a grande oportunidade de participar do "Fala Pascom 2011" organizado pela @Diocesesjcampos que reuniu em torno de 150 pessoas que trabalham com a Pastoral da Comunicação naquela diocese. Fui convidado para dirigir a oficina de "Liturgia e Comunicação". foi uma experiência gratificante e construtiva. Parabéns a Diocese de São José dos Campos

2ª-feira da 28ª Semana Tempo Comum - 10/10/12




         Hoje temos o início da carta aos Romanos (Rm 1,1-7) que relata o incentivo de Paulo na busca pelo conhecimento de Jesus Cristo.
         A evangelização da comunidade dos romanos parece não ter sido tão fácil, o que exige do “apóstolo por vocação” leva-los a ter a compreensão dos fundamentos no Ressuscitado. Paulo deixa claro a identidade de Jesus Cristo: “descendente de Davi segundo a carne, autenticado como Filho de Deus com poder, pelo Espírito de Santidade que o ressuscitou dos mortos, Jesus Cristo, Nosso senhor”. Conhecer e reconhecer Aquele que pregamos é um elemento básico para o crescimento de nossa fé, eis ai o incentivo paulino.
         No evangelho (Lucas 11,29-32) Jesus trabalha este processo de identificação e reconhecimento que dissemos acima. Há na multidão que o segue uma “enorme ânsia” de sinais, de espetáculos da fé, de curas, de milagres, de oba-oba, isto é, querem coisas mirabolantes para ter certeza de que Ele é o Messias.
         Alguns desses sinais já foram dados no AT e eles não acreditaram. A multidão quer espetáculos, Jesus atitudes (entre elas a conversão). E nós o que queremos? Lembremo-nos de que todos os dias acontecem nos altares das Igrejas, o milagre eucarístico (a missa) composto da simplicidade dos sinais do pão e do vinho consagrados. Não seria este o primeiro milagre que devemos buscar e os outros viriam como consequência? Pensemos nisso.

06/10/2011

Reflexão diária 06/10/2011

Reflexão do dia

A liturgia desta semana parece conduzir-nos ao desenvolvimento da arte da oração, repetindo o pedido dos discípulos suplicamos ao Senhor que nos ensinasse a rezar e ele o fez. Ato contínuo é saber o conteúdo de nossa oração, saber o que pedir, como pedir e ter a certeza de que Deus acolhe e dispõe aquilo que promove o nosso crescimento.
Outro ponto importante é perceber o resultado de nossa amizade com Deus. Diferente do ser humano, ele nos atende simplesmente pela sua gratuidade e não porque tem a obrigação de nos atender porque incomodamos tarde da noite.
Um terceiro aspecto que colhemos desta leitura do evangelho, é refletir sobre o modo como nos relacionamos com Deus: o buscamos somente quando temos alguma necessidade ou o relacionamento é diário?
Por fim, nossa oração e nosso estar com Jesus necessita de um fator predominante, a atuação do Espírito Santo, que nos dará a capacidade de saber o que, a que horas e como pedir!

05/10/2011

Meditação do Dia 05/10/11


Reflexão do Dia

            A experiência de conversão que Jonas tem vivido ao longo destes dias é bem semelhante a nossa, peregrinos que somos, percorremos as cidades de nossa vida com nossas limitações, fraquezas, quedas e a vontade de deixar tudo (traduzindo a vontade de Jonas em morrer).
            O processo de superação do pecado é algo exigente e nem sempre fácil de lidar. Ir ao mais profundo de nós mesmos e querer retomar um caminho de misericórdia, de perdão e de nova vida provoca a resistência natural do ser humano. É preciso confrontar-se consigo mesmo. Jonas sente-se frustrado e com isso deseja a morte, isto é, o caminho mais fácil. É preferível morrer a continuar lutando segundo a perspectiva de Jonas.
            Outro elemento importante é perceber que diante do possível fracasso humano, o culpado é Deus. Ainda bem que ele é misericordioso. Fugir de si mesmo não é solução para os problemas. As vezes nos deparamos com pessoas que fogem a vida toda de si mesmo, pois tem medo de conhecer a si mesmo. A dinâmica de nossa fé deve ser entendida também como essa possibilidade, de conhecer a Deus e a si mesmo ou ainda mais, a divindade que está dentro de si, por isso, um processo de introspecção é fundamental.
            Consequência do processo de amadurecimento da fé, a oração complementa nossa busca. Os discípulos de Cristo sentem essa necessidade como consequência do testemunho vindo do próprio Mestre e de João Batista que ensinava os seus.
            Um fator importante da oração é exatamente isso, trata-se de um desejo. A vontade de dialogar com o divino, fazendo nossas petições, louvores, súplicas, ação de graças. Rezar deve ser o desejo diário do Cristão.
             Hoje, a Igreja celebra também, São Benedito, o Negro. Homem de extrema simplicidade, limitação intelectual, mas que fez da sua vida, um grande serviço de misericórdia aos outros. Esvaziando-se, não deixando que o orgulho tomasse conta, preencheu a vida daqueles que com ele conviviam. 
          É válido recordar que muitas comunidades celebram São Benedito, na segunda-feira depois da Páscoa, pois era num período da Igreja, a páscoa dos negros.
              Que o nosso dia, seja de prece a Deus pela nossa vida e de tantos outros. Rezemos juntos o Salmo 2 e o Pai-Nosso.

Salmo 2

1 Por que as nações se revoltam, e os povos conspiram em vão?
2 Os reis da terra se insurgem e os poderosos fazem aliança contra o Senhor e contra seu Ungido:
3 “Vamos quebrar suas correntes e libertar-nos da sua opressão!”
4 Aquele que está nos céus se ri deles, zomba deles o Senhor.
5 Então, cheio de ira, vai dizer-lhes, apavorando-os com seu furor:
6 “Já o estabeleci como meu rei sobre Sião, meu santo monte!”
7 Vou proclamar o decreto do Senhor: Ele me disse: “Tu és o meu Filho, eu hoje te gerei!
8 Pede-me e te darei como herança as nações, e como tua posse os confins da terra.
9 Tu as governarás com cetro de ferro, tu as quebrarás como a potes de barro”.
10 Agora, pois, tomai cuidado, ó reis, aceitai este aviso, governantes da terra:
11 Servi ao Senhor com reverência
12 e prestai-lhe homenagem com tremor, para que não se irrite e pereçais pelo caminho, pois sua ira se inflama de repente. Felizes os que nele se abrigam!

04/10/2011

Meditação da Palavra

Partilha da Palavra

            Acolhendo a mensagem de Jonas, a cidade de Nínive entra num processo de conversão: detectada a situação do pecado mediante o anúncio a comunidade procura ter atitudes que os coloque neste caminho de remissão de seus pecados.

            É importante observar que certamente não foi fácil para todos, do mesmo modo que não o é para nós hoje, reconhecer o pecado e iniciar um processo de volta, mas também não é impossível. As atitudes assumidas pelo povo nos lembram da quarta-feira de cinzas, quando iniciamos o nosso itinerário quaresmal.

            Dar um passo consciente visando à mudança de vida é confrontar-se com o limite humano, que prefere muitas vezes ficar na acomodação a buscar o amadurecimento. Reconhecer o pecado é humilhante, superá-lo pode ser desgastante, no entanto, se pensarmos na recompensa da liberdade espiritual, não pensará duas vezes em lutar contra nossos pecados.

            A leitura de hoje, motiva-nos a um profundo exame de consciência analisando nossa vida em 4 perspectivas: consigo mesmo, com o outro (cônjuge, família, profissão), com Deus e com a Igreja.

            O exercício de escuta e meditação da palavra de Deus consiste em diariamente escolher a melhor parte, como fez Maria no texto do evangelho de hoje.

            Sentar-se e silenciar o coração para que o Mestre possa falar é algo também exigente, pois se não cuidamos, a agitação de Marta já toma conta do nosso espírito desde que levantamos. É valido observar que é fundamental colocar-se aos pés do Mestre e ali estabelecer um diálogo com Ele. Maria, realiza o ponto concreto de esforço, da escuta da palavra e certamente depois, o da Meditação, quando dialoga com Jesus e analisa sua vida na perspectiva daquilo que ouviu. Meditar é isso, é acolher a mensagem divina, analisar nossa vida, nossa fé, aos olhos da leitura bíblica e com isso, tirar regras para o dia a dia de nossa vida, o que nos provocará a um retiro diário, reservando um tempo para sentar-se novamente aos pés do Senhor, por isso, na vida conjugal, não basta que um ou outro sente-se aos pés do Mestre, é preciso que os dois o façam e que no inicio ou no fim do dia traduzam esta escuta e meditação numa grande oração conjugal, pois é através da oração que temos condições de aparar as arestas com um bom dever de sentar-se.

            Hoje não podemos nos esquecer de São Francisco de Assis, que em nossa diocese de Taubaté, é chamado de São Francisco das Chagas, pois recebeu em seu corpo os estigmas da cruz de Cristo. Grande construtor da paz, Francisco demonstra o quão é importante torna-se um participante desta “paz que é tão sonhada, cantada em canções tão lindas, só chegará até nós, quando ouvirmos a voz do Senhor”.

            Rezemos o Salmo 1:

Feliz quem segue o bom caminho

 1

 1 Feliz quem não segue o conselho dos maus, não anda pelo caminho dos pecadores nem toma parte nas reuniões dos zombadores,
2 mas na lei do Senhor encontra sua alegria e nela medita dia e noite.
3 Ele será como uma árvore plantada à beira de um riacho, que dá fruto no devido tempo; suas folhas nunca murcham; e em tudo quanto faz sempre tem êxito.
4 Os maus, porém, não são assim; são como a palha carregada pelo vento.
5 Por isso não poderão enfrentar o julgamento e os pecadores não têm vez na reunião dos justos.
6 Pois o Senhor protege a caminhada dos justos, mas o caminho dos maus leva à desgraça. Servi ao Senhor com reverência