30/05/2012

DISCURSO NA ABERTURA DA 1ª EXPOSIÇÃO PASTORAL DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA BOA ESPERANÇA – CAÇAPAVA – SP



DISCURSO NA ABERTURA DA 1ª EXPOSIÇÃO PASTORAL DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA BOA ESPERANÇA – CAÇAPAVA – SP

Caçapava, 27 de Maio de 2012.

Caros Membros desta Paróquia

         A Igreja existe para evangelizar e para ser sinal sacramental, visível e perceptível da graça de Deus. Nascemos do lado aberto de Cristo, fortalecidos pela Ressurreição, somos nutridos pela efusão do Espírito Santo que hoje celebramos. Nesta tarefa evangelizadora, devemos anunciar aos outros aquilo que experimentamos do Cristo.
         Enquanto discípulos e missionários, somos buscadores de um encontro entre a realidade humana e divina. Nesta busca estabelecemos uma relação experimental e experiencial que se dá através de duas formas: uma sacramental e outra pastoral.
         Pela forma sacramental entramos na esfera da graça de Deus, que pela sua bondade nutre nossa alma, o nosso coração, a nossa existência.
         Pela forma pastoral respondemos ao chamado do Senhor: “Vem e Segue-me”! Tomamos parte no arado e não olhamos para trás! Abraçamos a cruz e dela não largamos, pois assim, teremos a certeza de que estamos no caminho de verdade e vida.
         Trabalhar pastoralmente na vida da Igreja é poder desfrutar da emoção que invadia o coração dos primeiros discípulos, por estarem junto do Mestre. Ali o Senhor os ensinava, cobrava, educava, conscientizava das dificuldades e de que mesmo assim valeria a pena continuar abrindo o caminho de salvação a muitos.
         Trabalhar pastoralmente na vida de uma Paróquia é também fazer esta experiência discipular: sentar, pensar, organizar, edificar, abrir o coração para a ação do Espírito Santo. Deste modo entendemos que nossa “passagem terrena” encontra seu sentido quando somos “doação” para os outros!
         Esta exposição quer demonstrar o sentido de sermos para o outro, demonstrando de que modo o Espírito Santo age nesta Paróquia e consequentemente em seus membros.
Em nome de nossa Diocese de Taubaté, do nosso Bispo Diocesano, parabenizo a todos, na pessoa do Cônego José Luciano Matos Santana, pároco desta Paróquia e digo ainda: nunca deixem de contar aos outros aquilo que o Espírito Santo suscitar em vossos corações.


Padre Kleber Rodrigues da Silva
Secretário de Pastoral

23/05/2012


A liturgia e os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística

Pe. Kleber Rodrigues da Silva

O caminho que percorreremos:
1.      Definição de liturgia
2.      Definição de Ministério
3.      Alguns fundamentos bíblicos
4.      Como viver bem o ministério

Definição de Ministério: ministério é entendido sobretudo como um Serviço. Assim como vimos em liturgia, uma ação que visa sobretudo manifestar o “Dom” oferecido por Deus a uma pessoa, a uma realidade.

Serviço: que visa ser reflexo daquele que oferece o Dom, a gratuidade.
             Que precisa Ter um referencial
            Que precisa de uma espiritualidade

O NOSSO REFERENCIAL SERÁ O CRISTO. A NOSSA ESPIRITUALIDADE  SERÁ A ESPIRITUALIDADE EUCARISTICA, que brota sobretudo do Mistério da Ceia, passa pelo Mistério da Cruz e culmina no Mistério da Ressurreição.

O Cristo e seu Exercício Ministerial.
a)      Que características você vê no Ministério de Cristo?
-          a partir das características apresentadas pelos membros, levar para os elementos fundacionais de Jesus Cristo.

Chamado dos Discípulos:
Mt 4,18-22, Mc 1,16-20

-          Ele chama colaboradores, pessoas simples, humildes, pescadores, com pouca formação acadêmica, ou praticamente nenhuma, mas com UMA EXPERIENCIA DE VIDA.
-          Constitui uma comunidade e passa a forma-la. Ele sabe das limitações, mas não deixa de acreditar na “conversão”, de cada um daqueles que chamou.
-          Tem consciência de que é preciso uma MUDANÇA de mentalidade. O Cristo precisa apresentar com gestos e palavras o que é o Reino de Deus, para que eles façam a experiência e assumam o projeto missionário.
-          Eles vão deixando-se lapidar pelo Cristo. Inconscientemente vão exercendo um Ministério – Jo 3,30: é necessário que Ele cresça e eu diminua.
-          Cristo tem um zelo pela missão que o Pai lhe confia. Usando a linguagem popular, ele “não leva nas coxas”.

Relacionando este chamado com o exercício do Ministério: deixar-se lapidar por Deus. Ir ao encontro de Jesus, aproveitar as oportunidades de formação, de espiritualidade, de intimidade com Deus. O Zelo ministerial é importante termos.
É importante percebermos no exercício ministerial de Cristo, que A PARTIR DE UMA ESPIRITUALIDADE coloca-se a serviço do outro. Não restringe para sim “o que Ele é”.
Assim, os MECE, devem Ter pela consciência: É EXTRAORDINÁRIO. (comentar casos dos eternos e dos que precisaram de tratamento por terem deixado o ministério).

O Ministério é:
-          Graça de Deus
-          Para beneficiar a Igreja
-          Espaço onde realizo a minha liturgia, a minha oblação, a minha oferta.
-          Espaço para o encontro com o Cristo Sofredor através sobretudo das realidades dos enfermos.
-          Momento para você enxergar a realidade da Igreja: Humana e Divina

REALIDADE DIVINA = GRAÇA     (VAI AO ENCONTRO) REALIDADE HUMANA = LIMITAÇÃO

-          OFERECER A: santificação. Vemos a manifestação do Cristo. Reflexo de sua experiência pessoal de oração.

Neste encontro com a graça de Deus vamos enxergando o sentido do exercício ministerial

1.      1 Cor 1, 10-17: EU SOU DE CRISTO.

Sendo de Cristo, o sentido do ministério é

2.      Edificação de uma “ecclesia” (Igreja - Comunidade)
3.      Buscar um ministério que crie comunhão, espaço, um ambiente fraterno, enfim que CRIE UNIDADE.

Por isso considere: o sentido do exercício ministerial será refletido à medida em que “cada um se esforçar” para exercer uma profunda e sincera amizade aquele com quem exerço o ministério ou àquele ao qual vou ao encontro levando o viático.

Ao exercer seu ministério a comunidade cresce, se edifica. Enquanto batizados que somos edificamos a Igreja de Cristo que esta presente: no mundo, na nossa realidade, na sua família, em você mesmo, presente naquele que você vai visitar. Desejando esta edificação, acredito que vamos percebendo a DIMENSAO ECLESIOLÓGICA DO MINISTÉRIO, que vai além das 4 paredes da Igreja enquanto Templo-Físico e de uma celebração dominical.

É PRECISO SENTIR-SE APAIXONADO PELO CRISTO, PARA PODER APAIXONAR-SE PELO MINISTÉRIO.

Que caminhos ou que caminho podemos buscar para mergulhar nesta paixão?

-          Caminho da Palavra = Sagrada Escritura
-          É percorrer o itinerário de Emaús
-          Lc 24, 13-35
-          Cf. João Paulo II: Carta Apostólica Mane Nobiscum Domine

E aqui vamos adentrando na Espiritualidade Eucarística.

A Espiritualidade Eucarística vai revelar a “Eucaristia”, como
-          MISTÉRIO DE LUZ,
-          FONTE E EPIFANIA DE COMUNHÃO
-          PRINCIPIO E PROJETO DE MISSÃO.

- Mesa da Palavra = é a luz que se manifesta (Cristo é a Palavra Encarnada



_ Mesa da Eucarístia = Fonte e Epifania de Comunhão
  O altar é o centro do Ministério
 Permanece através de sinais sensíveis
 Permanência para alimentar e afastar o medo
 Dimensão do Sacrifício, entrega, oblação, ação de graças

A Cruz: 

               - Pai perdoai-lhes eles não sabem o que fazem
               - Cadeira de onde ele ensina a lição do Amor
               - Árvore da Vida

 
 Conclusão:

Liturgia é:

-          Vida
-          Ação de Deus em nossa favor
-          Manifestação de Amor
-          Conversão
-          Aceitação
-          Compreensão
-          reconhecimento

Ministério:
 - serviço que presto pela graça de Deus para a edificação da Igreja

Assim, tendo toda esta atmosfera perceberemos que: SERVIR É SENTIR COM CRISTO E COM A IGREJA O GRITO DO POVO: PERMANECE CONOSCO SENHOR.


Para que a Igreja de Cristo presente nesta Paróquia cresça. Procurar viver o ministério de uma forma autentica é responder a vocação batismal.




[1] Padre Kleber Rodrigues da Silva, é Pároco da Paróquia São José Operário – Caçapava - SP 

19/05/2012



ASCENSÃO DO SENHOR

         A Ascensão do Senhor revela ainda mais a dimensão missionária da comunidade do Ressuscitado. Envolvidos pelo maior acontecimento da história, cada um que adere a esta fé, é chamado a ir por todo mundo e pregar o evangelho. É algo intrínseco ao ser cristão, tornar-se anunciador.
         É muito significativo que a missionariedade da Igreja se expressa pela visibilidade dos sinais. É algo sensível, palpável, claro. A atitude é correspondente àquilo que se crê. Deste modo a celebração de hoje convida-nos a entender o sentido de ser igreja missionária, profética e discípula, como nos lembra do objetivo geral da Igreja no Brasil: Evangelizar a partir de Jesus Cristo, na força do Espírito, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentados pela Palavra e pela Eucaristia.
         Cada cristão torna-se o “Teófilo” (amigo de Deus) neste processo missionário. Ao realizar sua missão terrena, Jesus Cristo, constituiu uma identidade que nos é oferecida antes de voltar ao Pai. A lógica de Cristo é como que um questionamento, bem simples: deixo-vos os sinais sensíveis da eucaristia, o mandamento novo, as atitudes e palavras que pratiquei, agora é tarefa de cada um fazer o mesmo.
         Mas na sua infinita bondade, ele nos enviará ainda o Espírito Santo que conduzirá a prática eclesial, das comunidades, de cada batizado.
         Jesus chama, convoca, confirma o mandato missionário, volta para o Pai e os discípulos partem em missão. Nesta dinâmica, envolvidos pelo Espírito Santo, vamos entendendo que toda ação pastoral brota e se nutre de Jesus Cristo. O ponto de partida e de chegada da atividade missionária da Igreja. As consequências deste trabalho deverão ser analisados pelo amadurecimento da fé, a adesão de novos membros e a partilha dos trabalhos com aqueles que haverão de vir. Não basta ficar olhando para o céu, vendo o Senhor subir, é preciso, tomar parte e responsabilidade em cada ação na vida da comunidade. Desejemos hoje, amadurecer e responder a nossa vocação batismal e missionária.

16/05/2012

Foto: google
Pensamento do dia: não podemos ser aquilo que os outros querem que sejamos, mas a autênticidade consigo mesmo, é a semente da verdade com os outros! Bom dia a todos!

15/05/2012


8 anos de pastoreio e pastoreado


         Com grande alegria recordo hoje os oito (8) anos do ministério presbiteral que o Cristo Bom Pastor confiou à minha pessoa. Ao rever a caminhada tentei imaginar o significado desta escolha, não a minha por Deus, mas a Dele por mim.
         A imagem do Bom Pastor sempre chamou a atenção pela delicadeza e pela ternura com que cuida da ovelha. Ainda tenho guardado na mente, quando por ocasião da minha primeira eucaristia, em 8 de Dezembro de 1989, fui salmista e proclamei o Salmo 22(23), que dizia: “por verdes pastagens haverei de te levar”. Uma marca do eterno.
         Outro momento significativo, quando num retiro de coroinhas, sentado debaixo de um pinheiro, meditava, João 10,10 e o Senhor me dizia: Tu és meu, farei de ti, um bom pastor. As inquietações de um menino. No exercício das responsabilidades de coroinha, quando chegava na oração eucaristia que se dizia “por todo clero”, eu dizia: “pelo kleber”, sem entender é lógico, o sentido daquilo.
         A identidade do pastor se revela diariamente nesta tarefa e na missão confiada a uma pessoa humana, limitada. É só por Deus mesmo, como dizem hoje. Estar em Deus, é um desejo da ovelha, por isso, associo que o ministério dado a minha pessoa, não é um pastoreio, mas um deixar-se pastorear por Deus. Mais do que pastor, me faço ovelha diante da graça divina. Tornar-se ovelha, antes de tornar-me pastor, eis a minha meta.
         Pastorear é conduzir, é levar para as verdes pastagens da eternidade. Repito,  sinto-me mais ovelha do que pastor. Os pastores são os exemplos vindos da minha família, dos amigos, dos colegas e desde o dia 18 de fevereiro, destes pastores-ovelhas, chamada Paróquia São José Operário. Entendam o desejo de sentir-se pastoreado por mim, é a motivação para que a ovelha padre Kleber, seja pastor de vocês.
         Confesso que existem muitos dias que não entendo a lógica de Deus em minha vida. Diante das minhas misérias, só peço a Ele que cuide das feridas e como Bom Pastor, quando achar necessário, continue quebrando minhas pernas, para que reaprenda a segui-lo. Não sei por que Deus me quis, só sei que sou grato a Ele por a cada dia ensinar-me a pastorear segundo o seu coração.
         Não nos faltam tarefas e responsabilidades! Cada missão confiada à minha pessoa é exercida na graça do Espírito Santo. O Cristo antes de iniciar sua vida pública, deixou-se batizar no Rio Jordão, abrindo o coração para a efusão do Espírito Santo. Assim deve ser a vida presbiteral, escancarar o coração para a presença do Espírito Santo.
         Pastorear é antes de tudo deixar-se pastorear. É apenas isso que peço a Deus a cada dia, com a intercessão da Virgem Maria e de São José Operário.

05/05/2012


Eu sou a videira e vós os ramos, por isso permanecendo em mim, não amareis apenas com palavras e com a boca, mas com ações e com a verdade.

Leituras Bíblicas:
Atos 9,26-31
Salmo 21
1João 3,18-24
João 15,1-8

A liturgia deste 5º domingo da Páscoa continua refletindo sobre as consequências da Ressurreição na vida das primeiras comunidades. Suscitadas pelo Espírito Santo, elas procuram absolver ao máximo os ensinamentos dos apóstolos e colocar em prática. É lógico que tudo isso não aconteceu da noite para o dia e não foram todos que imediatamente entenderam a lógica e o processo de transformação aos quais eram chamados, por isso, devemos ser criteriosos e não “julgar” os membros da primeira comunidade diante da dificuldade em compreender o “novo momento” em que passaram a viver.
         Dentro deste contexto de desenvolvimento da comunidade cristã, fazemos um comparativo com nossas comunidades de hoje: na primeira leitura vemos a dificuldade que a comunidade tem para aceitar Saulo. De fato, num primeiro momento, como atitude de defesa, as pessoas se fecham, sem contar que ele era um grande perseguidor do Cristianismo. Imagino a comunidade conversando: será que ele de fato se converteu? Será que ele não quer nos enganar? Parece-nos difícil, mas nunca devemos deixar de dar às pessoas a oportunidade de mostrar o outro lado da vida, a sua luta por ser melhor.
         É neste sentido que ouvimos na segunda leitura: “não amemos apenas com palavras e com a boca, mas com ações e de verdade”. Para que isso seja algo efetivo em nossa vida, é preciso permanecer ligados a Jesus Cristo, nutridos de seus pensamentos e suas atitudes, buscando traduzi-los no dia a dia de nossa vida.

04/05/2012


Assembleia Diocesana vai promover aÇÃo evangelizadora na Diocese
Diretrizes Gerais divulgadas pela CNBB são referência para as pastorais no quadriênio de 2011 a 2015

      A Assembleia Diocesana de Evangelização e Pastoral acontece no dia 5 de maio, das 7h30 às 13h, na Residência Teológica Cura D’Ars, em Taubaté, tendo como tema o Plano Diocesano de Evangelização e Pastoral. Trata-se de um momento em que a Diocese de Taubaté, com representantes convocados pelo Bispo Dom Carmo João Rhoden, scj, se reúne para discutir a caminhada pastoral e as atividades da Ação Evangelizadora na Igreja.
Por meio dos padres, diáconos e representantes das paróquias, das pastorais, dos movimentos religiosos e dos organismos que compõem a Diocese, o Secretariado Diocesano de Pastoral elabora um plano, tendo como ponto de partida Jesus Cristo, dando ênfase às urgências da evangelização e solicitando o compromisso de unidade de todos os envolvidos. A cada quatro anos, a Igreja prepara as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil e, em maio de 2011, essas diretrizes foram aprovadas durante a 49ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB e apresentadas no Documento 94. “Da parte da Diocese, há o esforço em organizar o plano e as ideias, e agora cabe a cada paróquia concretizar o plano”, ressalta o Padre Kleber Rodrigues, coordenador diocesano de Pastoral.
A previsão é de que 150 pessoas participem da assembleia, para votar e aprovar o Plano Diocesano de Evangelização e Pastoral 2012-2015, a partir das cinco urgências da Igreja no Brasil, presentes no Documento 94, que são: 1) A Igreja em estado permanente de missão; 2) A Igreja como casa da iniciação à vida cristã; 3) A Igreja como lugar da animação bíblica da vida e da pastoral; 4) A Igreja como unidade de comunidades; e 5) A Igreja a serviço da vida plena para todos. “Penso que nossa Diocese têm a urgência de encontrar um caminho de ação pastoral que promova a unidade eclesial na diversidade da nossa Igreja particular”, avalia Pe. Kleber.
As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil apontam para o compromisso evangelizador da Igreja no Brasil e manifestam, por meio das cinco urgências, o caminho discernido, à luz do Espírito Santo, como resposta a um tempo de profundas transformações. Em continuidade com as orientações de toda a Igreja, elas assumem o espírito do Conselho Vaticano II e acolhem, de modo especial, as conclusões da Conferência de Aparecida, no desejo de que elas se concretizem em ações evangelizadoras, capazes de suscitar o fascínio por Jesus Cristo e o compromisso pelo Reino de Deus e sua justiça. “A Assembleia para evangelização na Diocese é muito importante, para que possamos entrar em sintonia com as Igrejas do Brasil. A CNBB sugere as Diretrizes gerais e cada Diocese a porá em prática de acordo com sua realidade”, destaca Maria Etelvina Gil, coordenadora diocesana de Catequese. “O que não podemos perder de vista é que realmente precisamos levar a sério a evangelização na formação de discípulos missionários, comprometidos, engajados e apaixonados por Jesus Cristo”.
Em anos anteriores, outras assembleias foram realizadas em atendimento ao Plano Diocesano de Evangelização, que foi concretizado pelas comunidades com escolas da fé, com círculos bíblicos, com formações litúrgicas e catequéticas, entre outras ações, enfim, cada qual em sua realidade e necessidade, formando os agentes de pastoral e o povo em geral, e cada vez mais entendendo o sentido de pertença, do que é ser realmente parte de uma comunidade fraterna. “Há vários anos nos são apresentadas as Diretrizes e o que a Diocese pretende. A meu ver, estamos aos poucos atingindo este intento, cada qual ciente de seu papel a ser desempenhado. Acho que já demos bons passos, e sabemos que só com planejamento, organização, estudo, oração e testemunho, conseguiremos atingir a todos. Que Jesus Ressuscitado seja nossa força!”, enfatiza Maria Etelvina.
        
         Para a Diocese, a expectativa é de que a evangelização seja efetiva, que os membros da comunidade se sintam motivados por mais uma tentativa de realizar o Plano Diocesano de Evangelização e Pastoral 2012-2015. “Estamos confiantes de que haja, por parte da Diocese, uma boa assimilação de todo o projeto e um compromisso da parte de todos para a realização em cada realidade paroquial”, afirma Pe. Kleber. “A Diocese apresente as linhas gerais e vai depender de cada um de fato assumir e trabalhar isso em sua Paróquia”.

03/05/2012

Permaneceis firmes na fé



Hoje a Igreja celebra a festa litúrgica dos apóstolos Filipe e Tiago Menor. Ao meditar a Palavra de Deus, me chamou a atenção as Palavras de Paulo: “Irmãos, quero lembrar-vos o evangelho que vos preguei e que recebestes, e no qual estais firme. Por ele sois salvos, se o estais guardando tal qual ele vos foi pregado por mim. De outro modo, teríeis abraçado a fé em vão”. (1Cor 15,1-2). De fato, sentir-se Igreja é senão ter a oportunidade de agradecer a Deus por aqueles que nos antecederam e além de “permanecerem firmes na fé”, guardaram no coração aquilo que aprenderam e transmitiram com a vida.
Há um elemento que temos dentro da teologia e da vida de nossa Igreja que chama-se “depósito da fé”, isto é, tudo aquilo que cremos e que está contido na Sagrada Escritura, na História da Igreja (o termo correto é Tradição) e que um dia foi confiado aos apóstolos, torna-se para nossa caminhada de comunidade sustento. Celebrar estes dois apóstolos é senão renovar o desejo de permanecer firme naquilo que cremos. Agradeçamos na Eucaristia que celebrarmos o fato de termos “um conteúdo” para ser vivido, celebrado, testemunhado, partilhado. Não somos uma Igreja do vazio, de ideias humanas, mas temos consistência e fundamentos em nossos princípios e que seguindo o exemplo dos santos apóstolos, renovemos diariamente nossa fé.

Padre Kleber Rodrigues da Silva
Pároco da Paróquia São José Operário - Caçapava-SP